Crise x Desigualdade
http://www.gazetadeuberlandia.com.br/index.php/editorial
Sáb, 21 de Março de 2009 22:43
Para a classe dominante, combater a crise significa privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Assim, ela naturaliza seus fundamentos como se ela ocorresse por uma fatalidade, a qual deve ser enfrentada por todos. Ao mesmo tempo, começam a impor suas saídas tradicionais. São elas, a destruição de parte do capital acumulado (financeiro), destruição de capital humano e bens de produção. Aumento da exploração do trabalho, transferência maior de recursos da periferia para o centro do capital e utilização do Estado para concentrar a poupança popular e destiná-la aos capitalistas. É bom lembrar que o modelo neoliberal sofreu um revés importante, mas não está derrotado.Fusões de grandes bancos e empresas continuam acontecendo e a mídia corporativa brada em uníssono: menos direitos trabalhistas e impostos. Querem passar a fatura para a classe trabalhadora e, para isso, intensificam a repressão policial e a criminalização dos movimentos no Judiciário. No plano político, saídas podem caminhar com a ascensão de governos fascistas. As conseqüências já são sentidas, sobretudo, pelos trabalhadores, as mulheres e as populações com menor proteção social.
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Sáb, 21 de Março de 2009 22:43
Para a classe dominante, combater a crise significa privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Assim, ela naturaliza seus fundamentos como se ela ocorresse por uma fatalidade, a qual deve ser enfrentada por todos. Ao mesmo tempo, começam a impor suas saídas tradicionais. São elas, a destruição de parte do capital acumulado (financeiro), destruição de capital humano e bens de produção. Aumento da exploração do trabalho, transferência maior de recursos da periferia para o centro do capital e utilização do Estado para concentrar a poupança popular e destiná-la aos capitalistas. É bom lembrar que o modelo neoliberal sofreu um revés importante, mas não está derrotado.Fusões de grandes bancos e empresas continuam acontecendo e a mídia corporativa brada em uníssono: menos direitos trabalhistas e impostos. Querem passar a fatura para a classe trabalhadora e, para isso, intensificam a repressão policial e a criminalização dos movimentos no Judiciário. No plano político, saídas podem caminhar com a ascensão de governos fascistas. As conseqüências já são sentidas, sobretudo, pelos trabalhadores, as mulheres e as populações com menor proteção social.